História

por Daniel Silva — última modificação 07/01/2015 11h15

Pilões é um município brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte, na Região Nordeste do país. Situa-se na microrregião de Pau dos Ferros e mesorregião do Oeste Potiguar, localizando-se a uma distância de 380 quilômetros a oeste da capital do estado, Natal. Ocupa uma área de 82,69 km², e sua população foi estimada no ano de 2011 em 3 488 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o 143º mais populoso do estado e décimo terceiro de sua microrregião.

A sede tem uma temperatura média anual de 26,3 °C e na vegetação do município predomina a caatinga hiperxerófila. Com uma taxa de urbanização de 73,36 % (2010), o município contava, em 2009, com quatorze estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,643, considerando como médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Emancipado de Alexandria em 1963, o município possui como principal atração turística o Açude Público de Pilões, considerado patrimônio municipal, além da Cachoeira de Pilões, que se localiza próximo à zona urbana, com pedras em forma de um pilão. Pilões também organiza diversos eventos todos os anos, como a festa da padroeira e a festa de emancipação política do município.

A história de Pilões, município localizado na zona serrana do estado do Rio Grande do Norte, na chamada tromba do elefante, começa em outubro de 1745, quando Inácio da Rocha e Francisco Barreto Maciel citavam numa petição a Fazenda dos Piloense pertencente ao Capitão Leitão, na Ribeira do Apodi, designação que abrangia toda imensa região, que ia sendo desbravada e ocupada pelos currais de gado. O nome todo do fazendeiro era Joan Leitan Arnoso, que, em 30 de novembro de 1755, afirmava ser o senhor de um sítio de terras de criar gado na Ribeira do Apodi, chamado piloense. O mesmo pedia mais terras para acomodação e refrigério do rebanho. Assim formou-se a fazenda que pouco a pouco foi atraindo moradores.

No século XX, em 1926, outros habitantes foram chegando e povoando a fazenda. Era apenas um povoado, quando recebeu nome de Vasto Horizonte. Alguns anos depois passou a ser chamado de Pilões, cuja origem vinha de uma bela cachoeira, nas proximidades da cidade, no Sítio Tamarindo, com pedras em forma de um pilão.

A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi construída, atendendo a uma solicitação através de uma promessa feita pela senhora Joana Dantas de Moura, quando seu esposo queria ir embora devido a uma seca que ocorreu nos anos de 1932 e 1933. A construção dessa capela contou com a participação de muitas pessoas, tendo vários coordenadores de trabalhos e mestres da construção. Algum tempo depois, começou a ser realizada a festa tradicional da padroeira, no mês de setembro.

O povoado de Pilões foi elevado à categoria de vila em 1962 e, posteriormente, à de distrito, subordinado ao município de Alexandria. Um ano mais tarde, por força da lei estadual n° 2 905, foi emancipado, tornando-se novo município do estado do Rio Grande do Norte. Seu primeiro prefeito provisório foi o senhor Francisco José Ribeiro e o primeiro prefeito constitucional eleito pelo voto foi o Sr. Elias Altos de Moura, em 31 de Janeiro de 1965. Desde a emancipação, o município de Pilões é formado apenas pelo distrito sede.