Transmissão e licenciamento ambiental são desafios para o setor energético do RN.

por Antonio Daniel da Silva publicado 15/12/2015 10h35, última modificação 15/12/2015 10h42

A necessidade de novas linhas de transmissão para distribuição da energia produzida no Rio Grande do Norte e a burocracia do licenciamento ambiental foram as principais preocupações externadas por autoridades e especialistas durante a programação de abertura do III Fórum Estadual de Energia do RN, que vem sendo promovido desde ontem segunda-feira (14) na Assembleia Legislativa para debater perspectivas e desafios do setor energético do Estado. O evento acontece em parceria entre o Legislativo Estadual, por meio das Comissões de Minas e Energia e de Meio Ambiente, e o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE).

Propositor da atividade na Casa, o deputado Gustavo Fernandes (PMDB) destacou o potencial do Estado para a exploração das energias eólica e solar. “Temos a melhor matriz eólica do Brasil e também a maior capacidade instalada. A expectativa é que até 2018 a capacidade produtiva do RN chegue a 5 milhões de quilowatts”, afirmou o parlamentar que preside a Comissão de Minas e Energia.

O deputado disse que o Estado precisa de maiores investimentos na produção de energia solar por meio de incentivos fiscais para barateamento da instalação dos sistemas fotovoltaicos. “Assim, poderemos migrar gradativamente para uma fonte de energia limpa e com menor custo, contribuindo com a sustentabilidade”, avaliou Gustavo reforçando ainda a necessidade de ampliação das linhas de transmissão no interior potiguar “como forma de geração de emprego e renda para pequenas, médias e grandes propriedades”.

 

Publicado em Marcos Dantas, por Blog Marcos Dantas.