Rede não tem pretensão de ser a resposta, mas de atualizar a política, diz Marina.

por Antonio Daniel da Silva publicado 24/07/2015 09h37, última modificação 24/07/2015 09h37

A ex-candidata presidencial Marina Silva afirmou nesta quinta-feira, 23, que, neste momento, as experiências horizontais de política, que se aproximam de instrumentos de democracia direta, são tentativas “de transição” e que, por ora, não substituem a democracia direta.

Marina disse que não pode prever o futuro, mas que hoje acredita que esse modelo pode ser usado junto com a democracia representativa, até como forma de melhorá-la.

“A Rede assim como partidos sendo criados hoje, mundo a fora, a gente não pode ter a pretensão de já sermos a resposta. Nesse momento, as tentativas são de atualizar a política. Não queremos negar a democracia representativa, mas trazer o aporte da democracia direta. Isso é perfeitamente possível, está todo mundo correndo atrás de como fazer isso”, disse.

Experiência argentina

Marina participa de um evento para discutir ferramentas digitais para ampliar as possibilidades de democratizar a representação política, coordenado pela organização Eu Voto. Ela participa da discussão com Santiago Siri, cofundador do partido de la Red, da Argentina.

Marina disse que sexta (24), representantes da Rede farão um seminário para trocar experiências com a legenda argentina.



Publicado em Tribuna do Norte, por Blog Tribuna do Norte