Senadora Fátima quer a regulamentação da lei que instituiu a profissão de artesão.

por Antonio Daniel da Silva publicado 16/03/2016 08h54, última modificação 16/03/2016 08h54
Após reunião com a senadora Fátima Bezerra e artesãos, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, assumiu o compromisso de trabalhar fortemente pela regulamentação da lei que criou a profissão. A Lei 13.180, de 22 de outubro de 2015, foi uma conquista de mais de 10 milhões de artesãs e artesãos, que contaram com o empenho especialmente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Artesãos do Brasil (Cnarts); das federações estaduais e dos parlamentares membros da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão e em Apoio ao Artesanato Brasileiro.
“O governo vai trabalhar para dar uma dinâmica na regulamentação dessa lei, com diálogo e rapidez. O artesanato expressa a identidade cultural, nossa arte e nossos valores”, disse Rossetto.
Para a senadora Fátima Bezerra, o ano de 2015 foi marcado pela retomada da agenda em prol dos artesãos e do artesanato brasileiro. “Foi um ano vitorioso, mas, é preciso continuar nossa luta. É necessário, no Brasil, termos uma política pública ousada em benefício da categoria. Eles têm um potencial muito grande”, afirmou.
Também foi sugerido que o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) passe a ser gerenciado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Atualmente, o programa é de responsabilidade da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE). O ministro ficou de analisar a proposta. “ Vamos construir juntos uma opinião, para que o trabalho de vocês possa se encontrar no melhor espaço dentro do governo”, declarou.
Participaram ainda da reunião o senador Douglas Cintra; os deputados Givaldo Vieira, João Daniel, Argelim e Helder Salomão; a presidenta da Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil, Isabel Gonçalves e artesãos do Espirito Santo, Distrito Federal, Goiás, Rio De Janeiro, Pará, Ceará, Santa Catarina e Paraná.


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