Severidade da recessão torna políticos mais dispostos a ajudar no ajuste.

por Antonio Daniel da Silva publicado 22/01/2016 11h03, última modificação 22/01/2016 11h03

A severidade da recessão torna os políticos mais dispostos a tomar medidas para o ajuste da economia, um fator que não estava presente no ano passado, no início do segundo mandato do Governo. A declaração é do ministro Nelson Barbosa, em encontro com hoje com um pequeno grupo de jornalista no Fórum Econômico Mundial, em Davos.


O ministro tentava convencer seus interlocutores de que há chances reais de que o governo consiga aprovar as duas emendas constitucionais decisivas para o ajuste fiscal, a CPMF e a Desvinculação das Receitas da União (DRU).

Barbosa também lembrou que as promessas feitas pelo seu sucessor, Joaquim Levy, no Fórum de janeiro de 2015, foram cumpridas: o governo aprovou as mudanças na pensão por morte, seguro desemprego e auxílio-doença.

Barbosa foi enfático em afirmar que o governo espera convencer a sociedade e o sistema político de que a reforma da Previdência é necessária, insistindo em que a idade média de aposentadoria no Brasil, de cerca de 55 anos, "é a menor entre todas os países importantes do mundo".


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